29/05/2021

Aceitação implica em esforço da estrutura psicológica

 

O: Percebeu o enredo, a sensação desmonta.

F: Percebeu a sensação, é porque o enredo está rolando, criando identificação com a história.

O: Mesmo você percebendo, tanto a sensação como a história, ela tenta se instalar mais fortemente, mas o centramento da observação impede que isso ocorra. Veja, a sensação parece ter um certo tempo para ser dissolvida

F: Exato! Não para!

O: Sim, não para de imediato só pelo fato de ter sido constatada. Não entendo muito da química orgânica, mas me parece que o sangue precisa filtrar essa carga somática. Mas, pelo menos aqui, é questão de poucos minutos após o centramento da observação.

F: Para mim, também é uma questão química.

O: Você percebe o enredo e sua posterior carga somática. O fato de não se envolver com o enredo, detém a produção natural que dele decorre, por isso, sempre se dá um ranço de sensação.

F: Antes levava muito tempo.

O: Sim, porque nos identificávamos e, enquanto identificados, ficávamos alimentando a sensação.

F: A identificação com o enredo é a causa primária que alimenta o looping de sensação. A identificação com o enredo, causa também o looping dos pensamentos e um alimenta o outro.

O: Sim, há uma codependência ali.

F: Uma pura adicção.

O: O fato é que, percebido de imediato o enredo, não há cristalização da somatização. Não há como contestar isso. A identificação é que nos envolve em inquietas sensações.

F: Sim, percebido de imediato, não há espaço para a identificação com sensação. Mas é preciso ficar claro que sempre passa algo ali, pois a observação ainda não pega tudo.

O: Penso que, enquanto houver o fluxo, algo sempre passará, sempre haverá um ranço de inquietação.

F: Pode ser que sim. No fundo no fundo, isso nos revela cada vez mais, que tudo não passa de uma história, um sonho.

O: Eu vejo aqui, mais e mais: percebeu o enredo, de imediato, a sensação não nos envolve. É o envolvimento que nos descontrola. Porque envolve a mente e não vemos mais nada!

F: Sim, é o envolvimento. Mas sempre ocorre um ranço de sensação.

O: Um ranço...  migalhas de sensação.

F: Isso, mas há.

O: Por isso afirmo que, enquanto o mecanismo funcionar de modo mecânico e não solicitado, sempre haverá a possibilidade de identificação, de somatização, de reação e de permanência no looping.

F: O que não deixa de ser uma ideia sobre um fato.

O: Não se trata de uma ideia sobre um fato, pois isso tem sido um fato até aqui.

F: Penso ser uma ideia, visto que não sabemos se o fluxo realmente para.

O: Você já teve duas amostras de um estado de ser em que não havia movimento do fluxo. Não há como descrever isso.

F: Não notei mesmo que havia fluxo.

O: Não há, porque ali não há tempo. Trata-se de um estado atemporal e, pensamento, é tempo.

F: Trata-se de um outro estado de ser, não tem nada a ver com isto que vivemos.

O: O pensamento requer tempo e se baseia no que foi colhido no tempo. Você nem ao menos tem como pensar naquilo que você viveu de modo breve. Só pode pensar no que o pensamento colheu do ranço daquilo, mas não daquilo em si; só pode pensar sobre as migalhas.

F: Incompreensível para o pensamento.

O: Mas ali, não havia o fluxo, apenas um silêncio insondável. O fluxo é uma forma de barulho.

F: Sim, o fluxo entrou depois.

O: Sim, tentando compreender aquilo ou tentando capturar aquilo novamente.

F: Havia uma atenção diferente das pessoas ao meu redor, do corpo dirigindo por si, de que aquilo que eu sou, não está limitado ao corpo. Ali não há nenhuma forma de grude, nem pensamentos, nem sensações, do tipo dessa base de inquietude que vivemos.

O: Sim, não há nada além de uma incausada "leveza", tendo que a palavra leveza, de modo algum alcança aquilo. Enfim! Falar sobre isso, é entrar em outro looping. O que há agora, é a base de inquietude, a qual é barulho observado e sentido.

F: Nem quero falar.

O: O que temos é esse desmontar de histórias de momento em momento. O resto, é mais e mais histórias criadas por uma mente confusa, querendo obter segurança na defesa de certezas incertas.

F: Vejo que a observação fez muito mais do que isso, pois ela pegou o pensamento em seu todo, não importando mais nem qual trailer esteja sendo lançado por ele. Cara, estamos longe, véio! A observação aprofundou muito, pegando tudo.

O: Sim, ela vê a história chegando, vê que é história, e já desmonta a possibilidade de identificação, de envolvimento. Então, segue outro enredo, ou por vezes, o mesmo enredo, só que contado de modo diferente.

F: A observação pegou o contador de história, pegou o processo formador de imagem, o projetor das imagens, pegou o irreal que era tido por real, laçou tudo; aquilo que sentíamos era falso, juntamente com as histórias...  Os sistemas, as programações com suas necessidades de inventário e reparações, tudo isso foi pro saco... a minha tal grande culpa, a minha tal linda experiência de vida... Tudo isso agora é visto, desmoronando como nas cenas finais do filme “Origem”. Muito bizarro, véio! Enquanto identificado com isso, é só isso: um sonho, dentro de um sonho, dentro de um sonho dentro... É o pensamento que cria a sensação de que ele é real, mas na real, não é. Cômico tudo isso!

O: E não temos mais certeza de nada.

F: Exato! Não abrigamos mais certeza de nada. Exato, isso é lindo! Qual certeza que vou manter hoje? Tudo não passou de pose, como disse a Deca.

O: Fica uma sensação muito estranha quando se percebe isso, estando rodeado de adictos de certezas emprestadas.

F: Exato! Todos defendendo verdades que nem ao menos foram questionadas; e não temos nada a dizer.

O: Outra coisa interessante é que você vai vendo cair todos os condicionamentos que você abraçou, esses condicionamentos que você colheu da literatura das escolas místicas, esotéricas, espiritualistas, que você foi abraçando quando em momento de desespero, onde você precisa se agarrar em alguma coisa, pra ver se fazia algum sentido ou lhe desse alguma resposta. Por exemplo: a numerologia... Lembro-me do quanto fiquei aí, acreditando na aparição dos números, como o 11:11 ou o 44... Como se a Vida criasse um criptograma, não é mesmo? Para que você se esforçasse para decifrá-lo a fim de poder compreender a Vontade Dela em relação a você. Quer dizer, a Vida não poderia ter uma inteligência tão grande para lhe dizer diretamente o que Ela espera de você? Não, a Vida é tão limitada que precisa se sustentar num conjunto de números, para você buscar por algo ou alguém que lhe ensine a numerologia, para que você possa entender a Vida de modo assertivo. Cara, quanto imaturidade de minha parte! Tudo isso caiu por terra, se fez motivo de riso!

F: Sim, todas as crenças vão caindo por terra, todas as práticas...

O: Sim, tudo isso é visto como invencionices de mentes igualmente confusas, que só podem ser aceitas quando a mente se encontra em semelhante estado de confusão.

F: Cai tudo! A única coisa que fica, por exemplo, é que tudo que vamos vendo de fato hoje, quer queira ou não, bate com toda a percepção do Krishnamurti. Não estou enaltecendo-o, nem nada, apenas constatando. Veja, no meu caso, sempre foi a crença nos signos, nos sinais, nas coincidências que eu chamava de sincronicidade... Tudo isso também caiu por terra. Aqui era só crença, misticismo, signos, números...

O: Trata-se de uma influência cultural que sempre toca os que estão buscando.

F: Sim, aqui sempre foi isso; era a sensação resultante das projeções do pensamento.

O: Sempre o próprio pensamento se apropriando das crenças criadas por outras mentes adictas do pensamento, e sendo o próprio pensamento justificando a crença e a prática de tais crenças. Ver tudo isso já arranca um enorme fardo de ilusão.

F: Sempre isso! Se fundamentando nisso!

O: Sempre criações para que você cristalizasse cada vez mais a crença no pensamento condicionado.

F: Sempre outra velha opinião sobre outra, defendendo bandeiras. Aí a frase clássica então: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”... Pode ser isso mesmo.

O: Desde que você tenha o significado da expressão “Filho do Homem”, como o estado que nasce da observação passiva não reativa.

F: Mas... Foda-se essa frase também... As frases, por mais belas que sejam, de nada mais servem. Tudo se mostra sem sentido...

O: Sim, visto que não cumpriram o papel de nos libertar, apenas, sustentaram nossos condicionamentos, ou serviram para acrescentar mais deles. Outro condicionamento que não faz mais sentido, e que já tive muito medo de afirmá-lo para mim mesmo, como sendo apenas um condicionamento... Esse é poderoso: a crença num Deus e que Ele tem um propósito, um destino já estabelecido para mim, o qual preciso descobrir... Essa ideia de me preparar e me esforçar para manter um contato consciente com um Deus concebido por minha mente limitada e confusa, com o fim de saber qual é a Sua vontade em minha relação e ainda rogar por forças para fazer a Sua vontade, isso se mostra hoje sem sentido algum. Que Deus é esse que espera que eu chegue num ponto de desespero tão grande, que espere a minha ação de rogar, para me dar o conhecimento de algo que não tenho a menor vontade de fazer, apenas para agradá-Lo? Assumir isso e jogar isso por terra, foi muito difícil, uma vez que isso é um condicionamento transcultural e multigeracional, sem falar nos anos que o mesmo foi se cristalizando na mente, por influência dos grupos de anônimos. Veja que estamos indo na contramão de tudo que a maioria que nos cerca acredita, alimenta e transfere para seus filhos, parentes e amigos, como sendo a verdade. Já participamos disso, também já fomos propagadores dessas crenças.

F: Foi tudo produções do imaginal.

O: É um alívio estar livre disso. Não foi difícil abrir mão disse, depois de ver que isso foi escrito pelo fundador do A.A., sem que ele, na verdade, tivesse vivido isso que colocou numa programação de passos. Morreu com depressão fazendo uso de LSD, e em seus delírios finais, pedindo por álcool; nunca conseguiu se ver livre da depressão, nunca se viu livre da mente. Portanto, fica fácil descartar a cultura, tendo em vista que ela não criou uma sociedade lúcida, amorosa e livre de sectarismo.

F: Porque é o pensamento em si que cria essas irrealidades, essa superficialidade. Os relacionamentos são todos superficiais, porque permanecem sempre no nível mental; as relações profissionais, então, a observação escancara a forçosa relação e os sorrisos falsos.

O: Rela, aciona a mente...

F: Exato! Escancarou. O outro, sempre funcionando no nível mental, acredita que tira proveito da situação, enquanto apenas observamos a compartilhada encenação. A percepção arrombou a vitrine; caímos na total impotência da inquietude e num grande paradoxo. O que se apresenta não convence e, perceber que algo tem que ocorrer, nos joga ainda mais na inquietude. Xeque-mate extremo... Isso que sentimos é naturalmente rejeitado por nós mesmos. Paradoxal. Só que ficamos com isso.

O: Não há o que fazer. Há uma ansiedade extrema pela descoberta de um estado incondicionado de ser, porque o estado em que nos encontramos, já não faz o menor sentido de ser; mas aqui não significa nada visto de modo depressivo ou com os antigos impulsos suicidas. Nada disso! Simplesmente uma constatação bem centrada.

F: Ansiedade imensurável. Todo dia de encontro é desencontro.

O: Temos que aguardar, pois algo deve acontecer, visto que não faz sentido caminhar até aqui, e ficarmos empacados neste nível de percepção. Até então, paciência, muita paciência.

F: Sinto o mesmo.

O: É interessante notar esse nosso impulso de ter que achar algo para ser feito para que possamos acabar de vez com essa base de inquietude. Esse impulso é uma forma de condicionamento que colhemos ao longo de décadas, visto que sempre fomos condicionados pelo meio, de que você tem que fazer algo, que você não pode ficar parado, que você não pode ficar esperando as coisas caírem do céu. Então, fomos condicionados ao longo de todos estes anos, em todas as áreas, todos os nossos sentidos naturais não estão em sua naturalidade, eles estão embotados por ação dos condicionamentos adquiridos. Então, a estrutura mental e emocional pela qual percebemos, recebemos e interagimos com o que acreditamos ser a realidade que nos cerca, ela é completamente condicionada. Dias atrás, falamos a respeito do condicionamento "Deus", que a meu ver, trata-se de "sublime condicionamento", condicionamento esse do qual alimentamos a crença de que o mesmo poderia nos "devolver a sanidade", em outras palavras, nos descondicionar. Então, para mim fica muito claro o seguinte: essa observação vai nos dando condições de percebermos, de momento a momento, mais e mais facetas dos nossos condicionamentos, bem como o modo que esses condicionamentos criaram as suas respectivas dependências. Então, não adianta querermos condicionar uma possível saída do nosso atual estado condicionado de ser. Como você pode sair do atual estado condicionado, se condicionando a sair do condicionado? Trata-se de um paradoxo. Então, vejo que precisa ocorrer o incausado despertar do estado incondicionado de ser, o qual você não pode condicioná-lo. Então, se não ocorrer o despertar do estado incondicionado de ser — do qual já tivemos breves experiências de sua realidade —, o que fica é só a percepção desses condicionamentos. No entanto, o que se mostra interessante é que está sendo quebrado o condicionamento de reagir a esses condicionamentos e suas respectivas dependências. Tipo aquele imaturo impulso, qualifico até mesmo de neurótico, de querer sair correndo para tentar alguma coisa... Não há o que ser feito, porque o fazer, seria outra forma de condicionamento. Então, é aguardar a possibilidade da vinda de um estado de ser incondicionado, um estado de espírito saneado. Nada mais pode ser feito.

F: A estrutura é inteiramente condicionada. Esse é o ponto que me fez escrever hoje cedo que, naturalmente, do mesmo modo que a estrutura não tem controle algum sobre os pensamentos, também não tem sobre as sensações. Então, nosso corpo, não sei dizer o porque, já acorda com uma incrível inquietude, uma inexplicável sensação de mal-estar. Nossa tendência é de atropelar tudo, sempre foi isso. Tentar levar no peito, superar isso; sempre pelo tentativa de encontrar  oposto. Até os grupos anônimos condicionam dessa forma. Só que tudo isso é inútil quando percebido a totalidade do mecanismo; trata-se de mais e mais energia jogada fora. Na verdade, o oposto é parte da mesma estrutura. Então, quando percebemos essa jogada de querer reagir, de querer buscar pelo contrário, que sempre foi nosso modo de reação, quando percebe que não pode fazer nada contra essa base de mal-estar, porque a grosso modo, isso é você mesmo, é a mente e o corpo, é a estrutura em si... então, quando você se percebe disso, pelo próprio processo de observação, você vê que nada pode ser feito para aplacar o mal-estar. Nada!

O: Todos os nossos sentidos estão condicionados. Eles foram condicionados ao longo do tempo pela cultura, pelas experiências que tivemos. Então, se não ocorrer algo que depure os nossos instintos naturais, eles não terão como funcionar de modo integral, de modo correto. E, uma vez que esses instintos se mantenham condicionados, ou seja, funcionando de modo fragmentado, é óbvio que não temos uma percepção integral, real, holística, da realidade que nos cerca e da qual somos parte integrante. Então, para termos essa percepção, penso eu, nossos instintos teriam que ser depurados de todo condicionamento, no entanto, não há como condicionar essa depuração, esse descondicionamento.

F: Por isso que afirmo que caímos na total impotência diante da inquietude, assim como num enorme paradoxo. Porque, o que se apresenta não convence mais, não nos toca, notamos isso e o sentimos na pele, e qualquer coisa que tentamos fazer para solucionar essa mesma inquietude, ela nos joga num nível maior de inquietude, portanto, qualquer ideia não resolve, porque ela joga mais e mais inquietude, cristaliza ainda mais a inquietude. No fundo, é uma ansiedade que faz você sentir o corpo queimando, por meio de sensações atrás de sensações; e todos nós fomos condicionados a pensar em como resolver o problema da inquietude. Mas, no que diz respeito a base de inquietude, pela via comum do uso do pensar, você não chega numa finalização, não alcança uma solução. Sempre tentamos isso, e nunca conseguimos. Pelo pensar, você nunca se livra da inquietude proveniente da compulsividade do pensar.

O: Então, sem o despertar de um estado incondicionado de ser, permanecemos entravados nesse momento, em que a observação amadureceu a tal ponto que ela consegue perceber todas as manias, tendências, vícios, padrões de comportamento obsessivo compulsivo, toda reação imatura, todos os traumas e limitações, toda ausência de genuína criatividade, inseguranças, o como nossas relações permanecem somente no nível do mental, das imagens e dos conceitos de certo e errado, toda dependência, todo impulso emotivo reativo que fica fluindo, pulando, pedindo para que ocorra uma identificação... Você fica vendo tudo isso, ao mesmo tempo em que percebe a total carência de sentido num estado de ser com essa base de inquietude, percebe também que não faz nenhum sentido se entregar ao que está sistemicamente estabelecido e... Não tem o que ser feito, a não ser observar, sentir e não reagir! É o que tem pra hoje. Vamos percebendo que, a cada momento, vai ficando muito mais fácil de não mais reagir a nada disso, de se manter num estado de não busca, ou seja, de não dar indevida importância, como sempre o fizemos no decorrer de uma vida de inconsciência.

F: A impressão que chega é a de que olhamos tudo pela forma contrária, ao avesso. A nossa lógica, por estar condicionada, se mostra incapaz de compreender. Parece-me que não é só uma questão de que falta uma capacidade maior de percepção. A impressão que tenho, é a de que a nossa estrutura psicológica não consegue alcançar a compreensão de sua base de inquietude, porque ela quer entender com seu limitado arquivo de informação adquirida, o que tem se mostrado impossível. Veja que demorou muito para entendermos que a base, o fundo, é inquieto, é crônico mal-estar. A estrutura psicológica praticamente não aceita esse fato, então, é como se a estrutura fosse o leitor errado da coisa... porque ela não tem como ver como sair dela, por meio dela. No entanto, ela não consegue perceber que ela mesma é o próprio viés; a percepção dela nunca é o que é. Ela sempre verá dessa forma, porque ela é o viés; ela busca a ideia de perfeição e de bem-estar sobre o fato já instalado. Sempre foi esse o mecanismo, só que não havia como ser visto: uma cultura social que vive de pose, da sustentação de imagens de bem-estar, de sucesso, de criatividade, etc., etc., etc., inclusive, no chamado mundo espiritual. Mas, o que de fato encontramos e vivenciamos é sempre o oposto.

O: Mundo espiritual é só outra forma de condicionamento mais requintado.

F: A estrutura psicológica não é capaz de aceitar isso. A própria aceitação já implica um esforço da estrutura psicológica, pode ver.

O: Sim, outra forma de condicionamento.

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